sábado, 11 de setembro de 2010

Poemas de Antonella Gomes


Resolvi abrir um espaço no meu blog, para mostrar o belo dom de minha amigas com as palavras;
Lindos de mais, parabéns Antonella, que tu ainda faça muito sucesso como escritora :)



Dói por te ver partir,
Dói por estar sem ti,
Dói até mesmo sorrir.
Só não dói te imaginar aqui.


Quando eu vencer meus medos,
O que não será tão cedo,
E o mundo acordar,
Você vai me contar seus segredos,
Dizendo que por nenhum segundo deixou de me amar.



Não sei o que quero da vida,
Só sei que tenho feridas que nem lembro da onde surgiram.
Conheci pessoas que partiram, que deixaram pra trás alguém querido.
Conheci amantes que nunca sorriram, e que desejaram nunca ter se conhecido.
Mas tudo ao meu redor é incompleto, porque sei que me falta um pouco de afeto.
Sempre grito em silêncio, e nem por isso dou passos incertos.
Tudo virá com calma, pra confortar a alma e me fazer sorrir quando lembrar de ti.



Perdida, confusa, insegura.
Destemida, esperançosa e pura.
Tenho certeza de que são só fases,
Pra manter a chama acesa e sentir teus olhos pela redondeza.
Olhos seguros, tão cheios de si, que deixaram meu coração em apuros
No momento em que olhei pra ti.



Quando alguém nos pede um tempo,
Pede pra deixar de lado qualquer sentimento,
Tudo vira motivo para tormento.
Quando esse alguém decide voltar,
Diz que está pronto para recomeçar,
Faz no fundo do nosso peito um risco de esperança brotar.
Mas quando ao andar pela cidade,
Os dois pares de olhos antes apaixonados,
Se encontrarem e logo após desviarem amargurados,
Não há razão para desespero.
É só a vida avisando que irá parar com a vaidade,
E mandará o verdadeiro amor mostrar a face ligeiro.

Se eu vivesse no mundo dos sonhos como sempre quis, talvez tivesse deixado de fazer as melhores coisas que já fiz.
Se eu tivesse chorado rápido ao invés de devagar, talvez nunca soubesse o que é amar e se machucar.
Se eu deixasse de lado a imaginação, talvez nunca teria sentido meu coração bater forte.
Se eu tivesse vivido pouco e nunca tivesse acreditado na sorte, talvez passaria os dias esperando a morte. Nunca teria sido eu mesma. Teria sido só alguém, que até hoje não sabe de onde o mundo vem. Apenas espera que ele acabe.



Compreender os atos, aceitar os fatos e nunca se deixar levar. Esquecer o medo, pensar que ainda é cedo e nunca deixar de sonhar.



Todos os poemas são da autoria dela.

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